A Importância do Ser Humano nos Processos


A IMPORTÂNCIA DO SER HUMANO NOS PROCESSOS: Percepção pessoal baseada em diversas inferências combinadas com experimentos e experiências de vida sob uma abordagem holística.


Prefácio:
Optei por mudar o aspecto de como comunicar o que necessito transmitir e, assim como percebo que os processos carecem se tornar mais humanos, compreendo que a abordagem científica pode se aproximar do leitor comum sob outra forma, sem perder o cerne do objeto a ser analisado. Daí, escolhi passar como quando reflito, analiso e converso comigo mesma, com todas as manifestações de mim ao meu entorno, da estrutura de minha psiquê e do auxílio diário que o Universo me dá e conduz ao longo desses quase 37 anos de vida. Pouco, eu sei, mas bem intensos e recheados de vivências que têm me tornado a cada dia um ser humano melhor e com mais qualidade.

Muitas vezes situações nos sobrevém e, dependendo do nível de sensibilidade do indivíduo, ela pode se manifestar de formas variadas, de modo que às vezes nem sequer compreendemos ao certo ou sabemos explicar... apenas sentimos profundamente e não porque somos atraídos por algum engendramento estimulador, que pode acontecer, mas também por termos sido convergidos por causa de nossas próprias necessidades internas que em alguns casos nos impulsionam de modo inconsciente.

Creio profundamente que Deus está em tudo, é tudo e por isso, está em todo lugar. Que somos todos componentes da mesma Essência e que por isso, precisamos aprender a desenvolver em nós uma consciência mais ampla e responsável. Daí, percebo que tudo o que vivenciamos contribui diretamente para o nosso desenvolvimento. Pode soar cruel, mas entendo que nascemos exatamente no meio que necessitamos para nos desenvolver porque é a partir dele que encontraremos os desafios necessários para nos depurar.

Portanto, ter nascido em um ambiente disfuncional, de certa forma, contribuiu bastante para que eu esteja sendo moldada conforme a vida vai seguindo. Porém, compreendo que seja muito necessário chamar a atenção para o nível de destruição pelo qual nós, humanos, estamos nos deixando guiar. Ninguém merece ou precisa nascer, viver ou permanecer em ambientes destrutivos, e sim, eles existem velados inclusive sob fotografias de sorrisos ou desculpas conjuntas costuradas em atitudes superficialmente diplomáticas que buscam desconstruir os fatos para moldá-los conforme convém. Seja porque o ambiente te exclui, ou você se exclui. Seja porque você não se encaixe, ou não permitem que você se encaixe. Ou ainda que seja simplesmente um somatório de ocorrências que nos sobrevém de modo que mexe com todo o nosso interior, ainda que para alguns pareça estranho ou divertido brincar com algumas excentricidades.

Todos nós somos diferentes. Alguns possuem mais facilidade em se adaptar ao contexto comum, outros nem tanto. Todos trazemos algo diferente em nós que nos faz seguir em alguma direção ou a nos consumirmos por não atendermos a esse chamado. Fato é que cada ser humano é um Universo complexo e quando fazemos o outro sentir o sabor de seu próprio veneno através de outra perspectiva, usamos o antídoto certo se este não provoca a destruição do ser, mas proporciona uma reconstrução através do redirecionamento pautado no Amor, não excluindo a possibilidade das manifestações que aprendemos erroneamente a classificarmos como sobrenatural, mesmo quando elas parecem apenas seguirem pistas pensadas para conduzir-nos a algum lugar.

O trabalho que decidi me dedicar visa principalmente o ser humano, suas interações e a qualidade das respostas provenientes de seu contexto interno em reação aos estímulos externos. Ou seja, em vez de continuarmos pensando no semelhante como algo devemos passar a tratá-lo como alguém e o quanto carecemos disso. Todos nós somos moldados por traumas e afetações positivas que não constituem trauma, mas que formam as memórias e marcas não traumatizantes que aliviam e atenuam os traumas que carregamos. No fim, os traumas parecem manifestar-se determinantemente sobre as escolhas que fazemos, nossas reações incontroláveis e o modus como conduzimos nossas vidas, quer interna ou externamente.

Sou Administradora com alma de Empreendedora e não psicóloga ou psicanalista. Não projeto ou planejo todas as vivências que me permito passar ou que muitas vezes nem escolho, mas sempre escolho extrair de todas elas as lições necessárias ao meu crescimento e evolução como ser de forma que me torne possível transmiti-las aos demais, primeiro através da assimilação refletida em postura diante da vida e depois em ações, interações e respostas construtivamente positivas ao meu entorno. Como alguém que não se limita a estar, que almeja remontar a lógica da produção levando em conta o principal fator de transformação, que tem aprendido a transcender para o Ser e de como isso é valioso e imprescindível para a nossa continuidade.

Me perdoe se em algum momento pareça soar algo desconforme com minha natureza ou que não condiga com a Essência que transmito... É que também trago nas veias o fogo do inconformismo com o ilógico ou absurdo e na língua alguma dissuasão da oratória, o que me leva a alguns instantes de discursos em vez de focar-me no contexto específico da aula. Peço que leve com paciência essa interferência constante de minha alma incorrigivelmente poética que ressoa suas necessidades diversas e de minha mente cientista que se nutre da filosofia intrínseca à minha existência. Chega... já deu “eu, meu e minha” demais nesse texto introdutório... Então, vamos lá?


Liderança, Amor e Serviço

Não há melhor descrição simples para isso do que a que encontrei em “O Monge e o Executivo”, de James C. Hunter, página 70:

“A liderança começa com a vontade, que é nossa única capacidade como seres humanos para sintonizar nossas intenções com nossas ações e escolher nosso comportamento. É preciso ter vontade para escolhermos amar, isto é, sentir as reais necessidades, e não os desejos, daqueles que lideramos. Para atender a essas necessidades, precisamos nos dispor a servir e até mesmo a nos sacrificar. Quando servimos e nos sacrificamos pelos outros, exercemos autoridade ou influência, a “Lei da Colheita” de que Tereza falou. E quando exercemos autoridade com pessoas, ganhamos o direito de sermos chamados de líderes.”

Na ideia de Hunter, a Pirâmide da Liderança, é estruturada de modo invertido onde a base seria o topo e composta pela Vontade, depois Amor, seguidos por Serviço e Sacrifício, Autoridade e por último, Liderança. Ou seja, a Liderança passa a ser percebida através dos resultados obtidos na base que, nesse modelo, fica no topo. A melhor parte vem da aparente quebra de coesão na afirmação: “Parece que a liderança se reduz a uma definição de quatro palavras – comentou a diretora excitada. – “Identificar e satisfazer necessidades.”” Assim, liderança não fica aparente diretamente, mas oculta pelos resultados das ações nessa definição.

As coisas que realmente existem são intangíveis. Tudo o que se torna tangível está em final de ciclo e, portanto, fadado a deixar de existir. Assim, deveras já não existe. Essa crença antiga, não me recordo a Origem mas reconheço sua Verdade, aponta os fatores que realmente pesam sobre o contexto: Motivação, Contextualização Interna e Externa, Complexidade do Ser, as Ambições Não Aparentes e a Identidade. Esta última, se não for consistente, significa que o ser sob análise está em “disfonia” entre Ser e Estar, o que pode gerar volatilidade, inconsistências e também, resultados muito desconformes daquilo que dele se espera. Portanto, os aspectos higiênicos da motivação sobre o desempenho ficam em plano inferior do que os percebidos por Mayo no Experimento de Hawthorne, e Invertido ao observado por Marslow. Assim, nem Intransigência, Nem Indulgência. Amor, Compaixão e Liberdade.


Trabalho Em Construção...

Gratidão!


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